segunda-feira, 30 de maio de 2011

Educaçaõ sexual na escola

eu  comcordo com a colega que os alunos deve ter aulas de educaçaõ sexual na escola para terem noçaõ
do perigo   que ocorre ao prticarem sexo na adolesençia


                                   Arleni de oliveira do nascimento
                       

SEXUALIDADE

O tema Sexualidade na Escola na minha opinião tem grande valor se for bem explicado por pessoas que tenham conhecimento naquilo que vão falar para os adolescentes, que nessa fase da vida estão cheios de dúvidas já que falar de sexo com os pais eles se sentem constrangidos, ja com os amigos e professores eles se sentem mais a vontade.

TEREZINHA M.DALLAGNOL

sábado, 28 de maio de 2011

Educação sexual...

Educação sexual...

A sociedade moderna se depara com as mais variadas formas do Homem se completar, tudo está envolto aos paradigmas modernos, sensação de prazer e bem estar, tecnologia, novas descobertas e tendências, busca intensa de manter seu corpo adequado as necessidades do que a mente registra diariamente, no entanto, ocorre o afastamento do próximo, tudo é virtual, até o afastamento de si mesmo, todas as virtudes morais e intelectuais são desprezadas em função dos paradigmas da modernidade, daquilo que a informática e novas tecnologias propõe através da mídia que manipula a mente humana, propagando sonhos sujos e indecentes em nossas mentes. Relacionado a isso e não obstante geramos uma nova cultura a da intolerância, discriminação, indiferença, nossos jovens e crianças doentes, depressivos, angustiados...
O nosso erro não está em discriminar as diferenças sexuais, ou preferências, mas sim em não reconhecer que estamos sendo alienadas as tendências modernas, enganadoras, que até mesmo aceitamos, justificamos e corroboramos para que sejam normal e aceitas, esquecendo que viemos ao mundo perfeitos, belos, homem e mulher onde um completará ao outro de forma que esse amor será abençoado por DEUS...
Outro sim a busca por uma sexualidade que não seja a sua própria, denota que a falta de amor de compressão, de abandono paternal, de formação sexual através e pela família, a cultura moderna impregnada, transformará o ser humano em animal irracional, e é assim que serão nossos jovens e filhos no futuro.

CLODOALDO BEZERRA DA SILVA
PROFESSOR EDUCAÇÃO física

sexta-feira, 27 de maio de 2011

maõs talentosas.

Existem duas formas de conhecimento.Conhecimento tácito e conhecimento explícito.
O primeiro é o conhecimento adquirido na escola, através dos livros e o segundo é o conhecimento que adquirimos somente tendo experiência de vida.
Esse filme, maõs talentosas nos mostra exatamente isso. Que a mãe, sendo analfabeta, não adquiriu o conhecimento explícito, ou seja, dos livros. Mas,com sua experiência de vida adquiriu o conhecinto tácito.E foi com esse conhecimento que ela obteve argumentos para conseguir formar profissionalmente seus dois filhos.
E o mais notável é que ela teve a sabedoria de contruir o seu futuro e de seus filhos, estruturado com os alicerces da fé.

Evandenil viégas de Pinho e silva.

DIVERSIDADE SEXUAL NAS ESCOLAS À LUZ DOS DIREITOS HUMANOS

Apartir do momento que chegamos ao mundo, somos criados de acordo com o sexo que nascemos. Mas a sexualidade de uma pessoa não depende somente dos seus orgãos genitais.
A sexualidade nos dias de hoje é um tema muito abordado, para que a sociedade possa entender por exemplo que um homem que tenha uma personalidade "feminina", e que a orientação sexual de uma pessoa é a soma de varios componentes que podem variar de biológicos, psicológico e social.
Apezar de termos uma ciencia bem avansada e muitos estudos sobre a sexualidade, ainda não a comprovação de como é formada a orientação afetiva sexual do ser humano, só se sabe que esta independe da vontade de cada um.
Todos somos iguais na lei dos homens e aos olhos de Deus, temos os mesmos direitos e deveres. Mas nos deparamos com uma triste realidade nas escolas: o preconceito, a violencia e a discriminação contra jovens homossexuais, travestis e trangeneros.
Informações baseadas fatos reais, tranmitidos aos adolecentes nas escolas, pode influenciar o caráter desses mesmos jovens em sua vida adulta, formando assim uma futura sociedade livre de preconceitos.

GRACIELI DE MORAIS

quinta-feira, 26 de maio de 2011

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA À LUZ DOS DIREITOS HUMANOS 7º ENCONTRO

Apesar de vivermos na era da tecnologia o preconceito e intolerância sobre orientação sexual entre as familias enas escolas ainda predomina
É horrivel saber que pessoas são perseguidas por causa de ;opção sexual,deficiencia fisica e ou mental ,classe social, ou mesmo etnia diferentes
Em nosso país temos diversidades culturais,religiosas ,etnicas, musicais...etc. Por que não podemos ter tambem diversidades sexuais ?
Saber aceitar as várias diferenças de alguem e respeita-la é de todo cidadão
OS DIREITOS HUMANOS DE QUALQUER CIDADÃO INDEPENTE DE CREDO OU RAÇA DEVE SER RESPEITADO. FLORENILDA PEREIRA SILVA Apoio

quarta-feira, 25 de maio de 2011

mãos talentosa

- É UM FILME QUE NOS DÁ UMA LIÇÃO DE VIDA .
NOS ENSINA QUE TEMOS QUE ACREDITAR EM NOSSOS SONHOS E TRAÇAR OBJTIVOS E METAS PARA ALCANÇA-LOS.
É COMO SE FOSSE UMA ESCADA QUE SUBIMOS DEGRAU POR DEGRAU E LÁ EM CIMA NOS ESPERA A VITÓRIA.

PROFESSOR DE ARTES JOEL ROSA DE JESUS.

Mãos Talentosas

Neste encontro assistimos ao filme: “Mãos Talentosas”. O mesmo narra a história de uma mãe que apesar de analfabeta consegue conduzir seus filhos a se tornarem engenheiro e médico. Indo contra a teoria de Charles Darwin que dizia que o homem é fruto do meio ao qual nasceu, ou seja, sendo Benjamin e seu irmão filhos de uma doméstica, analfabeta e separada, o futuro que os esperava seria o mesmo, porém sua mãe podia não ter cursado a escola como a conhecemos, com suas disciplinas, professores e alunos mas cursou a escola da vida, quando casou-se aos 13 anos após ter vivido sua vida em um orfanato.
O que me chamou a atenção desde o começo do filme foi o fato de a mãe acreditar na capacidade dos filhos e elogia-los sempre, dizendo que eram capazes de fazer tudo o que os outros fazem e muito mais. Apontava para suas cabeças e dizia: tudo está aqui, e realmente nos momentos em que Benjamim mais precisou de respostas, não foi nos livros que as encontrou e sim em sua cabeça.
O que marcou na atitude da mãe além de confiar na capacidade dos filhos foi o fato de limitar o acesso dos meninos aos programas de televisão e fazer com que eles lessem mais, tanto em casa quanto na biblioteca, produzissem o resumo e lhe contassem as histórias.
Os esforços da mãe resultaram na primeira colocação de Ben na faculdade de medicina, apesar das dificuldades que ele teve foi um, dos dois escolhidos pelo melhor hospital de neurocirurgia para fazer sua residência. O destaque da entrevista ficou por conta da resposta dada por Ben ao entrevistador: “Em minha opinião, o cérebro é o órgão mais incrível que o ser humano possui, pois é possível trazer da memória de um octogenário a lembrança de um artigo de 60 anos atrás, tanto que nosso próprio cérebro absorveu e digeriu informações que me trazem até aqui. E os sonhos só são possíveis por causa de uma massa cinzenta que pesa aproximadamente 1,5Kg. E nós podemos até descreve-los, mas ele ainda não nos dá pistas de como faz, então dediquei-me a estudar os seus mistérios.”
Benjamin em seu primeiro dia de estágio passou por uma situação que poderia tê-lo marcado por toda vida profissional, uma vez que seu professor chamou sua atenção na frente dos pacientes e dos outros colegas, enquanto sua postura foi de um verdadeiro profissional, embora ainda estivesse em formação.
Tomar as decisões inerentes à sua profissão também foi um dos pontos destacados no filme, uma vez que Ben resolveu operar a Sara em detrimento do homem que se envolveram em um acidente, e resolveu faze-lo sem estar “apto” e autorizado a fazer, e o fez com sucesso.
Após formado sua fama de excelente médico o levou ao desafio de operar gêmeos siameses, unidos pela cabeça, operação esta que nunca havia sido feita com 100% de sucesso, uma vez que um deles sempre morria. Porém, muitos estudos e treinamentos foram realizados em busca de respostas aos possíveis desafios que poderiam enfrentar. Sua determinação e olhar caleidoscópio, que enxergou a solução observando o posicionamento das bolinhas de sinuca na mesa ao encaixá-las nas caçapas, e assim como um estalo percebeu que para o sucesso da cirurgia seria necessária a organização de uma equipe gigantesca, com aproximadamente 50 profissionais.
Com tudo isso, concluímos que, o sucesso ou fracasso de um profissional começa no seio de sua família, em como ela o conduz em seu desenvolvimento e não com relação ao meio em que vive.



“A vida não é mais complicada do que se pode suportar, é só uma questão de tempo até nós mesmos entrarmos por todos os caminhos de nosso coração, é só o tempo de pensarmos mais... Pergunte-se, responda-se, procure-se em todos os vãos dos traços que os próprios pés traçam, aos quais a vida se entrega em espinhos, flores, pétalas, caule e enfim uma fortaleza de sedutora calma contemplada de espelhos que refletirão suas próprias escolhas a cada dia”.

Autora: Prof. Vanessa Oliveira.


Para aqueles que quiserem baixar o filme este é o link: http://bystarfilmes.blogspot.com/2010/01/maos-talentosas-historia-de-ben-carson.html

Por:Neide Franceschini.
e
Sabrina Bourscheid.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA

DIVERSIDADE SEXUAL NA ESCOLA

Não podemos deixar de lado este tema tão importante quanto: drogas, segurança, futuro... As mudanças na sexualidade de nossos jovens ocorrem a cada momento, seja em imagens, palavras ou simplesmente gestos. Conceituar sexualidade não é nada fácil, ainda mais trabalhar este tema hoje. Com o uso excessivo da tecnologia, as informações são muitas e de fácil acesso, tanto para nós educadores, quanto para nossos jovens. O que fazer com tantas informações? Precisamos filtrar e interpretar estas informações adquiridas, pois as mudanças de comportamento influenciam em decisões, as quais interferem diretamente na sociedade, seja familiar ou escolar. Preparados, não estamos, mas buscamos mediar, ensinar e aconselhar quando for necessário, neste comportamento sexual atual.
Prof. Alissandro C. Machado
Química

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Diversidade sexual na escola.

É fundamental abordar em sala de aula o tema sexualidade, bem como diversidade sexual. Vivemos em uma sociedade preconceituosa,que exclui, maltrata, discrimina, todos aqueles considerados diferentes. Cabe a nós, educadores, o papel de ensinar que, como seres humanos livres que somos,temos o direito de fazer nossas escolhas, concordar ou não com determinados comportamentos e/ou opiniões,mais não temos o direito de desrespeitar ninguém. Podemos não concordar, mais temos a obrigação de respeitar todas as pessoas, buscando, assim, a construção de uma sociedade inclusiva, que respeita o ser humano e suas diferenças.
Maria Angélica Siqueira.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O preconceito , perseguição,violência são situações que podem resultar em muitas vidas de alunos ou até no abandono da escola referente a sexualidade humana.No campo da diversidade sexual nos deparamos com diversas manifestações de preconceitos por professores e professoras até mesmo por colegas entre outros,finalizo estas poucas linhas com dor no coração com quem tem preconceito, adote umas dessas vidas.

Nuremi Padilha dos Santos
DIVERSIDADE SEXUAL
Podemos perceber que ainda hoje com tanta informação, conhecimento e vivência com adversidade sexual nas escolas ou em qualquer ambiente,ainda acontecem muitas situações de preconceitos e não aceitação de algumas manifestações na área da sexualidade , que afeta comportamento ,estilo de vida, pois a sexualidade não esta diretamente ligada ao ato sexual mas no modo pessoal de viver de cada um. Embora se lute tanto para o fim do preconceito ele ainda existe muito forte em nós.

Silvana Gilarde

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Sexualidade

A discussão sobre sexualidade na sala de professor começou falando sobre diferenciar sexo de sexualidade, pois mesmo que ambos estejam ligados são concepções diferentes.
Este tema trouxe a tona varias discussões sobre a questão de como a sociedade recebe hoje em dia essa “opção sexual”, pois há atualmente uma sociedade mais aberta para concepções diferentes, porem não significa exatamente que seja mais receptiva, pois a ainda muito dos velhos conceitos.
Sobre esse aspecto levantou-se varias questões, pois uma parte da obrigação de relatar esse tema para os jovens é do professor, entretanto quando o professor deve abordar esse tema? Por que abordar? Até que ponto o professor pode prosseguir com sua opinião (já que o mesmo pode ter uma opinião diferente sobre o tema abordado)? E como abordar este tema sem influenciar e/ou constranger professor (talvez por motivos religiosos, pelo fato de ter que manter uma opinião neutra) e alunos. Uma outra pergunta comumente levantada é como lidar com o aluno que tem essa “orientação sexual” diferenciada dos outros, já que o mesmo é aluno independente de qualquer outro conceito pré-formulado pelos profissionais.
Esse tema transversal proposto é de difícil desfecho e não será nem por conta do conservadorismo que isso ocorrerá, mas porque é algo muito delicado a ser discutido, pois os alunos mesmo podem interpretar mal o que o professor está abordando em sala de aula e o mesmo também envolve a religião que está também em atrito com as novos concepções de mundo que nossos jovens em principio tem, talvez seja necessário mesmo refazer algumas leituras do mundo para recodificar os pontos de como e ou por que abordar esses temas transversais em sala de aula.

Professora Maria de Fatima Chagas da Silva

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Diversidade sexual na escola

No sétimo encontro, dia 06 de maio, estudamos sobre o papel do educador em relação à sexualidade na escola.
Todos jovens e adolescentes têm direito à educação, independentemente da sua sexualidade.
O educador deve abordar esse tema com honestidade, fornecendo explicações em linguagem simples e familiar, não admitindo também nenhum tipo de preconceito ou discriminação, portanto, cabe aos profissionais da educação zelar para que os direitos do aluno sejam assegurados.

Fabiana Sales  

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"AMAR OU NÃO EDUCAR, EIS A QUESTÃO"

Os estudos do dia 04/04/2011 a 08/04/2011 da “Sala do Educador” abordam um tema muito delicado na vida dos adolescentes, dos pais, dos profissionais da educação, enfim da sociedade: “drogas e adolescência”, um assunto para a ciência, sociedade, escola entre outros que buscam soluções... Os avanços nas pesquisas de erradicação do consumo e vício se arrastam, de modo que a solução para controle do tráfico não se ouve ou se lê em artigos científicos. Os narcóticos são cada vez mais potentes e eficazes para consumar o vício o mais rapidamente possível, bem como com mais químicas degenerativas e uma penetração no mercado de consumo tão veloz que podemos comparar as redes sociais de comunicação, se alastram país a fora rapidamente, a luz do dia e diante das câmeras.

Embora tendo boa formação sobre o assunto, a sociedade, bem como os profissionais nela ingressos ainda não se dispõem a uma dialética ampla sobre o assunto pertinente, quando não, apresentam comentários impróprios.

‘’Entrou por que quis’’- “tem que morrer logo’’- “que se matem’’- “tava na cara que ia se drogar’’- “esse não tem mais jeito’’- “É melhor não se envolver no assunto”.

A ciência, assim como bons cientistas, tem procurado com o próprio veneno sanar, ou pelo menos aliviar a situação do dependente químico, uma discussão epistemológica que foi barrada nos conceitos da ética, dos entraves da lei, embora o olhar clínico seja um conjunto de fatores que irão determinar a recuperação do dependente químico, esses mesmos fatores poderão determinar se a criança, o adolescente, o jovem ou adulto irão ser usuários ou não de drogas, álcool, cigarros, enfim qualquer outro vício que tire o equilíbrio da natureza humana.

Quero elencar alguns elementos que num primeiro momento é de suma importância compreender para uma questão epistemologia dialética.

1º - SOMOS SERES “HUMANOS”;

2º - NOSSA ÁRVORE GENEALÓGICA;

3º - NOSSO DNA, HERANÇA BIOLÓGICA;

4º - NOSSA INFÂNCIA- ( CONVIVÊNCIA COM PAI, MÃE, PADRASTO, MADRASTA , IRMÃOS, FAMILIARES, ESCOLA, VIDA AFETIVA, COGNITIVA,ESPIRITUAL);

5º - ADOLESCÊNCIA (VIDA AFETIVA, COGNITIVA, RELIGIOSA, ESPORTES, CONVIVÊNCIA FAMILIAR, RELACIONAMENTOS AMOROSOS, ESCOLA, AMIZADES.)

Posso elencar inúmeros fatores pré-determinantes para que alguém possa se interessar pelo consumo de narcótico, o que não justifica o fato. No entanto prefiro apenas relatar fatos ocorridos em minha vida que nortearão nosso dialogo e percepção das minúsculas particularidades que citei.

 
Sou filho de pedreiro, e uma dona de casa que foi criada na roça, ambos cursaram o antigo Mobral, curso que o governo mantinha para adultos, na década de setenta. Eles cursaram até a quarta série. Meu pai, alcoólatra desde os doze anos de idade, época em que já vivia fora de casa. Fumante e alcoólatra até os quarenta anos de idade, no entanto vinte e oito anos de dependência química. Minha mãe morava em uma região onde havia dentistas a quarenta quilômetros e o percurso se fazia a pé. Para conter dores de dente, desde os nove anos de idade utilizava fumo, claro de desencadeou o vício e se utilizou do tabaco até os quarenta e sete anos, trinta e oito anos de vício. Meu avô paternal consumia álcool e fumo, meus avôs maternos, apenas fumo de corda - assim é chamado o fumo natural feito de folha seca - (quero lembrar aqui o porquê da árvore genealógica, e o DNA que traz a nossa herança genética.) Fui gerado dessa forma. Minha infância foi muito protegida por ambos.

Tenho duas irmãs, uma mais velha e outra mais nova, sou único homem da casa. Carreguei o peso de “arrimo da família”, sempre protegendo a irmã mais velha e a irmã mais nova. Trabalhei duro desde os nove anos, sem esportes e lazer, sempre ia igreja. Minha adolescência sem amizades, minha juventude sem muitas experiências amorosas e sem amizades, com exceção de um único amigo aos dezessete anos. Já fazia um ano que meu pai havia parado de fumar e beber, mas eu não tinha proximidade com ele apesar de morarmos juntos. Ao ir para o serviço militar, descobri coisas novas, aprendi a beber a fumar. Ao voltar do serviço militar comecei a provar a maconha, muito álcool e cigarros, fase que durou dois anos consecutivos. Noitadas, farras, prostitutas, dívidas, evasão escolar - não havia concluído o ensino médio - armas, roubos, sofri um afogamento em um rio onde me retiraram praticamente sem vida, e intenção de tráfico para subir na vida. Então, numa manhã de domingo, exatamente dia 2 de fevereiro de 1993 meus pais me fizeram sentar de frente para eles e minhas irmãs. Foi à hora da verdade, eles relataram toda minha conduta, o que até então eu negava. Após duas horas de conversa ambos disseram uma frase, repetidas vezes, com olhar fixo em meus olhos, “filho nós não temos nada na vida, o que temos vamos vender e oferecer um tratamento, ou o que você precisar para sair dessa vida... “Eu amo você”. Ouvi isso repetida vezes de ambos, seguido de abraços, beijos, pedido de perdão durante semanas...


Sendo esta, a atitude chave para eu ficar sem chão, com as pernas moles, emudecido. Foi o suficiente para que eu saísse de tudo isso. Com a afetividade reconstruída, o cigarro ainda permaneceu por longos quatro anos, mas superei. Trabalhei durante doze anos para recuperar minha idoneidade.

Aos vinte e nove anos casei-me e tive o primeiro filho, dei início ao EJA - Educação de Jovens e Adultos, ao término já havia nascido a segunda filha. Nesse meio tempo trabalhei como padeiro, fruteiro, servente de pedreiro, descarregador de caminhão, abastecedor de mercado, vendedor, eletricista, cozinheiro, garçom, pintor, limpador de piscina, cortador de grama, entre outros. Aos trinta e um anos ganhei uma bolsa de estudo em uma faculdade particular, de um patrão que acreditou em mim, quando muitos não acreditavam.

Enfim aqui estou, há vinte anos sem drogas, sem cigarros e/ou desequilíbrios pertinentes a vícios.

Pelo relato que fiz é fácil identificar, a perda da conduta moral, ética, psicológica, religiosa, biológica, afetiva, cognitiva, outras tantas perdas que não convém citar, o que, no entanto não justifica desvios morais, mas tenho como objeto de análise clínico as poucas e profundas palavras que meus pais me disseram, não foram broncas, acusações, castigos, e sim compreensão, amor, companheirismo, afeto, dedicação, comprometimento comigo. Mesmo sendo maior de idade, não tiveram medo de mostrar a realidade em que eu vivia através de um significante e simples olhar com amor...

Ao questionar a todos, minha intenção não é voltar o olhar para mim, mas sim para a conduta ética de profissionais comprometidos com a educação.

Por isso questiono: Onde está nossa humanidade? Nosso comprometimento humano com o outro?

Quando vejo profissionais de inúmeras áreas com descaso com relação ao assunto me questiono: é preciso ingerir do veneno para se conscientizar? Ou apenas damos opinião por termos “moral em demasia”, “fortaleza o suficiente” para dizer “EU não entro nessa”, “têm que morrer”, “entrou por que quis, agüente as conseqüências”.

Educar ou não Amar eis a questão. Sou educador que ama? Sou pai que ama? Sou mãe que ama? Sugiro que leia o livro de IÇAME TYBA “QUEM AMA EDUCA”. Não me importo com os comentários somente porque passei por tudo isso. Quero apenas que nossas crianças, jovens, adolescentes tenham a oportunidade de serem amados, educados, dirigidos por pessoas conscientes. Por formadores despojados de opiniões discriminatórias e frias, somos educadores, somos pais, amigos, está na hora de assumirmos o papel verdadeiro de “SER HUMANO” e não só entrar na sala de aula para depositarmos conhecimento com indiferença social, racial, psicológica, moral, ética, biológica, religiosa... Somos seres humanos. Erramos? Sim. Motivados? Sim. Induzidos? Sim, mas pela idéia de motivação, afetiva, moral, amorosa, psicológica, científica entre outras, poderemos vencer qualquer realidade, ao sermos “HUMANOS” na íntegra; sair das distâncias que o consumismo, o hedonismo, a rede virtual, a indiferença humana nos traz.


Professor- pai- amigo- cristão- educador- amante do ser humano.

Prof. Clodoaldo

domingo, 8 de maio de 2011

Sala do Educador

O 4º encontro de formação continuada: sala do educador ocorreu no dia 21 de abril de 2011, com início às 07h e término às 10h da manhã. E teve como temas a entrevista “Drogas e adolescência”, de Lívia Peronzin, e a reportagem “Camisinha ao alcance”, de Tory Oliveira, ambos, os textos, retirados da revista Carta na Escola.
A Princípio foi realizada uma leitura compartilhada da entrevista “Drogas e adolescência”, na qual o psiquiatra e especialista em dependência química, Dartiu Xavier, alerta sobre o aumento de consumo de crack e defende uma prevenção menos policialesca. Logo após a leitura foi feita uma pausa para reflexão e comentário sobre o assunto. Foram faladas as dificuldades da escola em lidas com este tipo de problema, seja por falta de pessoas especializadas no assunto, ausência de acompanhamento familiar e até mesmo medo por parte dos professores e demais funcionários da escola. Ficou claro, através da leitura, que a maioria dos jovens dependentes químicos são aqueles que tem problemas relacionados a altoestima, a depressão e problemas familiares, entre outros. E que infelizmente à escola pouco pode fazer para ajudar a sanar esse problema que vem crescendo de forma tão assustadora.
O outro tema do encontro “Camisinha ao alcance”, falava sobre um projeto de distribuição de preservativos nas escolas públicas, o qual gerou bastante polêmica, pois a maioria dos integrantes do grupo mostrou opinião contrária ao projeto, alegando que o mesmo joga sobre a escola uma função que não é sua, mas sim dos órgãos de saúde pública. Que à escola cabe apenas a função de informar e conscientizar sobre a importância do uso de preservativos e do planejamento familiar.
Após a discussão do assunto foi encerrado o encontro.

Alessandra Gomes da silva - Professora

Grupo - Sabado

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Orientações Curriculares das Diversidades Educacionais - Slide

Colegas, como prometi no encontro do sala deste dia (04 de maio) coloco a disposição os slides que sintetizam a primeira parte das OC das Diversidades Educacionais.
Este é o momento de revermos o PPP, o currículo escolar e as práticas pedagógicas cotidianas na perspectiva da construção coletiva de uma cultura onde a ética seja o principal foco e a escola possa questionar e enfrentar suas próprias contradições e conflitos.
Abraços,

Orientações Curriculares das Diversidades Educacionais

Colegas segue o link para que possam baixar as OC das Diversidades Educacionais. Fica claro no documento a busca por uma formação escolar que eduque para as aprendizagens e/ou afirmações humanistas, tanto para o convívio quanto para uma cultura de paz, objetivando contribuir para com o trabalho cotidiano dos educadores.
Lembrando que a educação em direitos humanos, no currículo da educação básica, deve ser um dos eixos norteadores de todo o currículo, não devendo ser tratado como uma disciplina, pois é de responsabilidade de todas as áreas do conhecimento.

Abaixo temos o mapa da estrutura dos documentos das Orientações.

ENEM

      A cada ano que passa a disputa por uma vaga na Universidade através do Enem, aumenta significativamente. No começo poucas faculdades utilizavam o Enem para selecionar os futuros acadêmicos, mas com o passar do tempo a maioria das faculdades públicas aderiram ao exame de seleção coordenado pelo MEC para preencher as vagas disponíveis em seus cursos.
      Apesar das irregularidades ocorridas em algumas situações, percebe-se que o processo de seleção através do ENEM, tem a aprovação dos candidatos, pois permite que os mesmos participem do processo de seleção em universidades que ficam a milhares de quilômetros de distância, sem precisar sair de sua cidade.
       Essa abertura de oportunidades de acesso aos mais variados cursos espalhados por todo o país, favorece aqueles candidatos que alcançam as melhores notas. Ou seja, bons candidatos que no sistema antigo enfrentavam uma verdadeira maratona para participar em vestibulares realizados em várias cidades para poderem escolher a melhor opção, com o sistema no ENEM não há mais a necessidade de deslocamento. Outro fator positivo é o fato de se fazer um único concurso podendo escolher entre as instituições que oferecem o curso pretendido.
      Acredito que o MEC precisa avançar bastante no sentido de oferecer maior segurança e confiabilidade no processo, para que assim não venha a ocorrer um retrocesso no sistema do ENEM colocando a perder aquilo que já foi conquistado.


Ivanilde Godiemski Pfingstag

terça-feira, 3 de maio de 2011

Análise do Projeto Sala de Educador

Após análise do projeto Sala de Educador da escola, sintetizei no slide abaixo alguns dados do Projeto. É fundamental que ao pensar cada encontro do Sala retomemos aos objetivos propostos inicialmente no projeto para que os nossos estudos reflitam o desejo de melhoria da qualidade educacional. Sendo assim, os nossos registros refletem se estamos obtendo êxito ou não na Formação Continuada.

“ Registro é memória, é história, sem ele vive-se apenas de lembranças, que se esvaem, perdem-se, pois podem ser esquecidas. Já a memória e a observação, quando registradas , tornam-se patrimônio. Registro é construção, apuramento do pensar reflexivo.”

Abraços a todos.

Ketheley Rey