A discussão sobre sexualidade na sala de professor começou falando sobre diferenciar sexo de sexualidade, pois mesmo que ambos estejam ligados são concepções diferentes.
Este tema trouxe a tona varias discussões sobre a questão de como a sociedade recebe hoje em dia essa “opção sexual”, pois há atualmente uma sociedade mais aberta para concepções diferentes, porem não significa exatamente que seja mais receptiva, pois a ainda muito dos velhos conceitos.
Sobre esse aspecto levantou-se varias questões, pois uma parte da obrigação de relatar esse tema para os jovens é do professor, entretanto quando o professor deve abordar esse tema? Por que abordar? Até que ponto o professor pode prosseguir com sua opinião (já que o mesmo pode ter uma opinião diferente sobre o tema abordado)? E como abordar este tema sem influenciar e/ou constranger professor (talvez por motivos religiosos, pelo fato de ter que manter uma opinião neutra) e alunos. Uma outra pergunta comumente levantada é como lidar com o aluno que tem essa “orientação sexual” diferenciada dos outros, já que o mesmo é aluno independente de qualquer outro conceito pré-formulado pelos profissionais.
Esse tema transversal proposto é de difícil desfecho e não será nem por conta do conservadorismo que isso ocorrerá, mas porque é algo muito delicado a ser discutido, pois os alunos mesmo podem interpretar mal o que o professor está abordando em sala de aula e o mesmo também envolve a religião que está também em atrito com as novos concepções de mundo que nossos jovens em principio tem, talvez seja necessário mesmo refazer algumas leituras do mundo para recodificar os pontos de como e ou por que abordar esses temas transversais em sala de aula.
Professora Maria de Fatima Chagas da Silva
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