quarta-feira, 25 de maio de 2011

Mãos Talentosas

Neste encontro assistimos ao filme: “Mãos Talentosas”. O mesmo narra a história de uma mãe que apesar de analfabeta consegue conduzir seus filhos a se tornarem engenheiro e médico. Indo contra a teoria de Charles Darwin que dizia que o homem é fruto do meio ao qual nasceu, ou seja, sendo Benjamin e seu irmão filhos de uma doméstica, analfabeta e separada, o futuro que os esperava seria o mesmo, porém sua mãe podia não ter cursado a escola como a conhecemos, com suas disciplinas, professores e alunos mas cursou a escola da vida, quando casou-se aos 13 anos após ter vivido sua vida em um orfanato.
O que me chamou a atenção desde o começo do filme foi o fato de a mãe acreditar na capacidade dos filhos e elogia-los sempre, dizendo que eram capazes de fazer tudo o que os outros fazem e muito mais. Apontava para suas cabeças e dizia: tudo está aqui, e realmente nos momentos em que Benjamim mais precisou de respostas, não foi nos livros que as encontrou e sim em sua cabeça.
O que marcou na atitude da mãe além de confiar na capacidade dos filhos foi o fato de limitar o acesso dos meninos aos programas de televisão e fazer com que eles lessem mais, tanto em casa quanto na biblioteca, produzissem o resumo e lhe contassem as histórias.
Os esforços da mãe resultaram na primeira colocação de Ben na faculdade de medicina, apesar das dificuldades que ele teve foi um, dos dois escolhidos pelo melhor hospital de neurocirurgia para fazer sua residência. O destaque da entrevista ficou por conta da resposta dada por Ben ao entrevistador: “Em minha opinião, o cérebro é o órgão mais incrível que o ser humano possui, pois é possível trazer da memória de um octogenário a lembrança de um artigo de 60 anos atrás, tanto que nosso próprio cérebro absorveu e digeriu informações que me trazem até aqui. E os sonhos só são possíveis por causa de uma massa cinzenta que pesa aproximadamente 1,5Kg. E nós podemos até descreve-los, mas ele ainda não nos dá pistas de como faz, então dediquei-me a estudar os seus mistérios.”
Benjamin em seu primeiro dia de estágio passou por uma situação que poderia tê-lo marcado por toda vida profissional, uma vez que seu professor chamou sua atenção na frente dos pacientes e dos outros colegas, enquanto sua postura foi de um verdadeiro profissional, embora ainda estivesse em formação.
Tomar as decisões inerentes à sua profissão também foi um dos pontos destacados no filme, uma vez que Ben resolveu operar a Sara em detrimento do homem que se envolveram em um acidente, e resolveu faze-lo sem estar “apto” e autorizado a fazer, e o fez com sucesso.
Após formado sua fama de excelente médico o levou ao desafio de operar gêmeos siameses, unidos pela cabeça, operação esta que nunca havia sido feita com 100% de sucesso, uma vez que um deles sempre morria. Porém, muitos estudos e treinamentos foram realizados em busca de respostas aos possíveis desafios que poderiam enfrentar. Sua determinação e olhar caleidoscópio, que enxergou a solução observando o posicionamento das bolinhas de sinuca na mesa ao encaixá-las nas caçapas, e assim como um estalo percebeu que para o sucesso da cirurgia seria necessária a organização de uma equipe gigantesca, com aproximadamente 50 profissionais.
Com tudo isso, concluímos que, o sucesso ou fracasso de um profissional começa no seio de sua família, em como ela o conduz em seu desenvolvimento e não com relação ao meio em que vive.



“A vida não é mais complicada do que se pode suportar, é só uma questão de tempo até nós mesmos entrarmos por todos os caminhos de nosso coração, é só o tempo de pensarmos mais... Pergunte-se, responda-se, procure-se em todos os vãos dos traços que os próprios pés traçam, aos quais a vida se entrega em espinhos, flores, pétalas, caule e enfim uma fortaleza de sedutora calma contemplada de espelhos que refletirão suas próprias escolhas a cada dia”.

Autora: Prof. Vanessa Oliveira.


Para aqueles que quiserem baixar o filme este é o link: http://bystarfilmes.blogspot.com/2010/01/maos-talentosas-historia-de-ben-carson.html

Por:Neide Franceschini.
e
Sabrina Bourscheid.

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