Vivemos hoje em uma sociedade doentia, cujos sintomas são: transtornos, depressão, ansiedade, fobias entre outros. Doença resultante do terrível fenômeno que vem crescendo assustadoramente. Bullying, problema social que deforma, amedronta, intimida e assusta, pode ser considerado um problema global.
Em todos os ambientes onde as pessoas se encontram ou convivem, acontecem relações inter-pessoais, havendo assim a possibilidade de ocorrerem atos que podem levar alguém cometer ou sofrer essa violência, que hoje infelizmente se tornou avassaladora.
Nossa sociedade não fica fora dessa triste realidade, vivenciamos a cada dia, atos que condicionam as pessoas a passarem por situações que levam ao estado de ridículo, sentindo-se como objeto de diversão, atacados por brincadeiras de mau gosto, gozações, apelidos pejorativos, difamações, assédios, alienações, abusos, discriminação, racismo, xenofobia entre outros.
Esses fatos podem ocasionar situações desagradáveis como: intimidação, brigas, agressões e até ao homicídio e suicídio. Essas violências estendem-se por toda a sociedade, mas infelizmente onde mais acontece é no meio escolar.
Adolescentes manifestam-se com maior espontaneidade, o que evidencia situações que podem levar a acontecer constrangimentos. Muitas vezes a situação acontece sem intenção, mas na maioria das vezes são criadas intencionalmente ou até praticadas da forma repetitiva, criando assim a condição de bullying.
Essa realidade acontece em todas as escolas, essa também é a realidade em nossa escola, alunos fazem brincadeiras de mau gosto, colocam colegas em situações desagradáveis, desfazem condições de vida diferente, colocam apelidos pejorativos, entre outras condições. Fatos relatados, vivenciados e reclamados pelos alunos, e também observados por nós professores. Motivo que nos levou a estudar e debater, em busca de ações e trabalhos em sala de aula sobre esse assunto tão pertinente.
Na modernidade o ter é mais valorizado que o ser, essa distorção de valores éticos, é uma das principais causas que faz com que muitos pais deixam de dar aos filhos: atenção, carinho e até a devida repreensão, muitas vezes necessária, fato que contribui nessa avassaladora realidade, a qual enfrentamos atualmente.
Nos debates realizados na “Sala do educador” do dia: 23/03/2011 foram apontados vários comentários referentes acontecimentos em que os pais têm se mostrado alheios, a realidades que é dever dos mesmos.
Temos que mudar essa realidade. Penso que para essa mudança acontecer, cabe, não só aos pais, mas grande parte a nós educadores, que devemos criar planos de ação, trabalhando os valores éticos: como respeito, amor, companheirismo e cidadania, pois os jovens estão “em nossas mãos” devemos ajuda-los a construir valores que levam a contribuir para uma sociedade melhor, são eles os responsáveis pelas futuras gerações. Só assim teremos um mundo melhor.
Profª Ivanilde Godiemski.Pfingstag
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